terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Declaração de amor!


                            Declaração de amor

Estrela ,estrela minha
onde estás?
por acaso a noite escura
cobriu sua luz
e consumiu sua ternura?
A tempestade já vai passar
e ao raiar do dia ,
quando a escuridão se for
quero lhe encontrar novamente 
minha luz ,meu amor.
Declaração de amor de um louco a uma estrela!

SINFONIA DOS PÁSSAROS!


                                              SINFONIA DOS PÁSSAROS

Escondido entre os galhos
Um sabiá,na laranjeira canta
As flores úmidas de orvalho
Agradecem aquela canção romântica

No cantinho da varanda
Ouve-se o canto estridente do canário
O bem-te-vi do alto denuncia
A presença de alguém no meu cenário

Bate a porteira,passos trôpegos
Um andar cambaleante e raro
A seriema corre gritando alegre.
Os pássaros então entoam,
Como em uma orquestra,
Uma bela canção em coro.

No meu retiro sinto a vontade
Em meio a flores e amores
Dedilho poemas e versos.
E para ela ,envio o aroma
Das mais belas flores.



PERDÃO!


                                                          PERDÃO

Minha alma chora
É meu ser que implora
Com grande emoção.
Com lágrimas nos olhos
Lhe estendo a mão
Meus lábios murmuram
Pedindo perdão.

Eu olho pra frente
Com  os olhos ardentes
De tanto chorar buscando somente
Que você possa me perdoar.
Minha culpa eu confesso
Mereço o insucesso
Por muito te amar.

PEQUENINA!


                                                                  PEQUENINA

Pequenina,
Seu jeito forte me incendeia.
Seus olhos cor de areia
São iguais de uma sereia
Bailando em alto mar.

Queria que deus me desse
A sorte de poder te amar.
Ai se eu pudesse te abraçar
Sentado a beira da praia
Apreciando o luar.
Mas como isto é um sonho
Eu permaneço tristonho
Aqui no mesmo lugar.

O SILÊNCIO!


                               O SILÊNCIO!

Depois de intermináveis buscas,

Carinhosas palavras foram ditas
Promessas de um amor impossível,
Foram feitas...
Mas de repente o silêncio impera..
E um aperto dolorido
Na alma eu sinto,
Pois as juras de amor tão lindo,
Se foram como as águas..
Simplesmente se foram...

Era puro Pois os toques

Somente a distância

Não feriram as ditas leis da ignorancia

Que proíbe o amor verdadeiro e puro
Obrigando a calar tão belo sentimento.
Então nada mais resta a fazer?
Somente curtir o sofrimento?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

No calor de nossas emoções!


No calor de nossas emoções

Vivemos...
Sentimos,sorrimos e sofremos ,buscando em cada cantinho
Um pouquinho de felicidade
Esta busca sega nos ensina que a luta por caminhos
Variados é coisa certa de quem ama e deseja
Entre os braços do amor se aconchegar
Mas a vida endurece e os caminhos de espinhos são tomados
As belas flores secam.
E a alegria se transforma em tristeza e lágrimas
Reflitamos então nossa amizade
Transformando as carícias em belos sonhos
E apagando as tristezas para que sejamos
Felizes para sempre...

Nasce o amor!


                                                                NASCE O AMOR

Como em um sonho
O moço risonho,
De olhos azuis
Fitava a princesa,
Sem saber a razão
De tanta tristeza.

Ela percebe,enrubesce...
Um sorriso ensaia
Em seus lábios.
Fica em alerta.
Seu corpo cansado
Desperta.
O coração palpita,
Quase grita.
O amor nascia
Naquele momento
No peito da pequetita.

MEU CRECCIMENTO E O MEIO AMBIENTE EM AGONIA


                                      MEU CRECCIMENTO E O MEIO AMBIENTE EM AGONIA

Quando criança andava por caminhos estreitos,cercados pelas matas,
Onde viviam animais silvestres que atravessavam os caminhos a todo momento.
Pássaros como o bem te vi,sabiá,guaxo,melro,tico-tico,curió,canaário,andorinha,tucano,pica-pau e outros faziam seus ninhos em árvores enormes e centenárias.
O ribeirão de águas claras e límpidas,abrigavam lambaris,bagres,mandis,traíras eram caçadas, ,com pedras e foices enquanto tomavam sol,nas pedras,em manhãs frias de inverno.
As casas de pau a pique ,cobertas por sapé e cercadas por frondosos arvoredos,como se estivessem se escondendo dos homens,no seio da mata.As cercas de bambu verde e amarelo ,como a dizer que eram brasileiros ,amarrados com cipó,que quando velhos e apodrecidos voltavam a natureza cumprindo um ciclo.
Mas eu cresci e os tempos mudaram  e vi tudo isto ser destruído .Vieram os tratores rasgando as entranhas da terra ,dilacerando os morros,ferindo os barrancos com sua laminas afiadas
As matas sendo cortadas por machados e moto serra .
As árvores transformadas em carvão.A fumaça dos fornos  intoxicavam os pássaros que desapareciam para sempre .As cabanas foram substituídos por casas de laje.As cercas de madeira por arame farpado e mourões de concreto.O ribeirão de águas límpidas onde s e viam os peixes que nadavam livremente,agora são só sacos de plásticos,garrafas pet,e outros lixos boiando nas águas escuras,nem mais vidas há por lá.
Enquanto eu crescia me transformando em um ser humano adulto,a natureza era ceifada dia a dia ,minuto a minuto,pelos meus semelhantes.
Hoje este meio ambiente desesperado grita por socorro.Mas os homens,seres que se dizem racionais nada fazem além de destruir cada dia mais...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Lagrimas!


                                                LAGRIMAS

Ouvindo o rufar dos ventos
Nas copas das árvores floridas
Olhando nos jardins respingados de orvalho
O brilho das margaridas.
Pensando nos altos e baixos
De minha vida sofrida

Tenho lembranças amargas
De etapas de minha vida
Eu sinto rolar em meu rosto
Duas lágrimas
Que não são fingidas.

Imaginação!


                                               IMAGINAÇÃO

Findava mais um dia.Eu me encontrava sentado na margem de uma cascata,pensando nas peças que a vida ás vezes nos apronta.
Assistia tranquilamente o sol penetrando rapidamente pelas águas que despencavam das alturas,formando um imenso arco Iris sobre a paisagem fantástica daquele paraíso aconchegante.
Com os olhos semi serrados observei um vulto que se aproximava lentamente por entre as folhagens abundante ali existente.
Era uma morena linda,estonteante,esbelta e maravilhosa.Naquele momento senti que as árvores balançavam como se estivessem a prestar continência aquela fada que emergia sorrateiramente de entre as verdes folhas e ramagens.
Pisquei repetidas vezes para me  certificar de que não estava sonhando.Ela sentou-se em um tronco carcomido,,que a natureza,por capricho,ali deixara envelhecer,e seus olhos negros como uma noite sem lua,fitavam fixamente as águas esverdeadas da cascata,captando as energias fantásticas que se espalhavam pelos arredores encantados daquela mágica queda d/água.
Me aproximei serenamente,ela fingia não perceber.Sentei-me ao seu lado e com um pouquinho de coragem comecei a acariciar seus  belos cabelos longos que caiam sobre seus ombros desnudos.Senti que seu corpo tremia suavemente á mediada que meus dedos deslizavam carinhosamente massageando aquela pele macia e sedosa.

Uma brisa suave começou a soprar devagar,mas subitamente aumentou sua intensidade e ..violentamente arrebatou-a de meus braços...enquanto ela desaparecia pela imensidão do céu azul,eu via lágrimas que desciam de seus olhos..e a tristeza tomava conta de meu coração..
Acordei sobressaltado com um ruído violento ensurdecedor ,era um trovão que explodia levando-me a sentar na cama e retornara realidade,mas no meu coração ficou a lembrança das lágrimas que rolavam de seus belos olhos negros e a certeza que aquela tempestade era simplesmente ela que chorava,transformando seu choro naquela chuva fria e constante.
A dor dilacerava meu peito deixando-me desesperado como se aqueles fatos estivessem acontecendo a realidade e não em uma fantasia.
As vezes eu me pergunto:Será que é um sonho?

Herói!


                                                         HERÓI
Na frente daquele cruzeiro
De manhã a morte esperava
Aquele valente guerreiro.

Com tantas batalhas vencidas
Lutando ao lado da vida
Da morte não consegue escapar.

Deixando longas feridas
No coração da gente
O herói parte contente
Para a eternidade.
Marcando nosso peito
Com uma grande saudade.


                                       EXISTÊNCIA II

Sinto no fundo do peito
Uma dor cortante,profunda
Tenho vontade de gritar ao mundo
Neste instante que sofro.
As lágrimas me inundam
Queria correr,amar desafiar
O mundo insignificante
Mas me falta espaço
Não tenho forças
Não digo nada,sou fraco
Sofro calado,parado
Prefiro ser crucificado,marcado
Covardemente me agüento sozinho
Choro,imploro
Ando a esmo pelos caminhos
Estou aflito,ainda insisto.
Não existo

EXISTÊNCIA!


                              EXISTÊNCIA

Noite fria,céu nublado
Ouve-se um miado angustiante no telhado
Um gato
Aflito
Corria tresloucado
Prenunciando a tempestade
Na estrada abandonada
Ecoa um grito lancinante
Uma mãe desesperada
Deixava o filho ali naquele instante
Contorcendo-se em dores violentas
Não consegue proteger seu  filho da tormenta
Cai sem vida na estrada lamacenta.

Amo-te!


Esta minha insegurança
Me deixa triste
E sem esperança
De viver o meu amor verdadeiro
Ser feliz e dizer para o mundo
Que estou amando
E viver a vida  em cada segundo
Este amor que sinto
É belo é real é leal
Amo-te assim,como nunca amei
Ninguém.
Me deixa, louco viver um pouco
Sem poder senti-la
Em mim
Amo-te,amo-te ,demasiadamente  ,amo-te.

Convite!


CONVITE                            


Ecologista!         
Se desejar  ver o mais lindo cenário      
Ao passar pela estrada
Em frente á Chácara Canto do Canário

Veja na curva,
No atalho
Sombreando a estrada
O poderoso
E veterano pau d/alho !

Venha descansar
Sob seus galhos,
Ouvir o cantar
Dos pássaros
E observar,
Nas suas galhas fininhas
É lá que se encontra
A cantar
Nosso famoso canário chapinha!

Borboletas


                               BORLETAS

Vindas La da serra
Em bando,dançando
Em frente as janelas
Borboletas azuis
Brancas e amarelas
Bordavam o céu
De minha terra

Voando formando
Uma bela sombra
Que refletia no chão
Ai que vontade eu sentia
De telas a o alcance
De minhas mãos
Lá no terraço enrolado
Em teus braços
Com muita emoção
Sentia o pulsar
De seu coração.

Amargas lembranças!


                                          AMARGAS LEMBRANÇAS!

E nas janelas da vida
Olhando as árvores floridas
No meu coração se reabre as mais velhas feridas
Que ao longo de minha existência
Pedia a Deus com clemência
Para poder esquecer
Mas a lembrança impecável
Teimava em ser implacável
Ferindo o meu coração,o meu ser!

Por Luiz

Adormecida!


Adormecida

Uma noite, eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.

'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte,
Via-se a noite plácida e divina.

De um jasmineiro os galhos encurvados,
Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras,
Iam na face trêmulos - beijá-la.


Era um quadro celeste!... A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia...
Quando ela serenava... a flor beijava-a...
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...

Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas cândidas crianças...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
Fazia-lhe ondear as negras tranças!

E o ramo ora chegava ora afastava-se...
Mas quando a via despeitada a meio,
P'ra não zangá-la... sacudia alegre
Uma chuva de pétalas no seio...

Eu, fitando esta cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
"Ó flor! - tu és a virgem das campinas!
"Virgem! - tu és a flor da minha vida!..."

Castro Alves

Primavera!

Nos verdes campos,
primavera.
Os botões,em flores se transformam.
Espetáculos de flores variadas.
O beija flor bailando lentamente
entre os ramos,transmite paz
no ambiente aconchegante.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Borboletas coloridas!


O AMOR

O amor é uma bela flor
Que exala o mais nobre perfume
Mas que ás vezes causa dor
E em outras crises de ciúmes.

Ao mesmo tempo que nos trás felicidades
Nos seus ramos pode ter espinhos.
Se não houver cumplicidade,
Podemos perder todo o carinho.

Quando o ciúme começa
A flor murcha e perde o cheiro
Se não agirmos depressa
O amor se perde por inteiro.

Por Luiz

Boia Fria!


                                           BOIA FRIA

Sua pele queimada
Mais nada sentia
Seus pés descalços
No chão se feriam
Sua roupa rasgada
Nos dava a certeza
Que a vida no campo
Não  era moleza

Expulso da terra
Levava nas costas
Um balaio de taquara
Mas espera com fé
A reforma agrária


Na beira  da estrada,
Uma tocaia
Armados,treinados
Para matar
Lá estava a polícia militar

Ouve-se tiros,
Gemidos,pancadas
Seu corpo caído
Na beira do rio
Jazia imóvel,desfalecido

Beleza Natural!


                                              BELEZA NATURAL

Que belas formas suaves despontam na colina
São os reflexos da neve,da neblina.
É lá onde nasce o riacho de águas cristalinas
Que corre mansamente,em zig-zag na campina.
Netas águas  claras onde pousa o vaga lume
Uma linda mulher lava o rosto
E do seu corpo exala um suave perfume.
Encantando as florestas e as matas
Despertando ciúme na beleza da cascata.
Nas margens de relvas úmidas de sereno
Observa-se aquele corpo esbelto e pequeno
De onde  exalam doces aromas sensuais.
Arrancando suspiros anormais
Da garotada que a espreita
Entre as folhas dos canaviais.

Amar você!


Amar você é sentir a paz
Amar você é viver momentos únicos
 É sentir seus lábios úmidos  
 Saciar seus desejos
E entre abraços e beijos
Sentir prazer fazer amor
Espantar a dor é deixar de sofrer
Te ver sorrindo deixar de lado
Sua timidez te amar outra vez.
Sentir teus carinhos
Te levar para um ninho
De amor e paz.

Amanhecendo!


                                                     AMANHECENDO

Já era de madrugada
E La na roçada a passarada
Começava a gorjear
O dia ia clareando
O orvalho no jardim pingando
Eu por ali a passear
E as crianças a brincar

Por entre as árvores frondosas
Risadas escandalosas
Estalavam pelo ar
Era uma tremenda algazarra
E todos faziam farra
Para o dia iniciar.

Agonia!


                                                          AGONIA


Estalidos,gemidos
Sussurros seguidos.
Um grito me assusta
Uma grande angustia
Invade o meu peito.

Um raio atrevido
A noite clareia
Mostrando a estrada
Coberta de areia
Meu sangue gela nas veias.

Um medo ,um susto
Eu vejo um vulto.
Estirado de um lado
Com o corpo molhado,
É uma mulher.

Chorava,rolava
No canto da estrada
Seu ventre tremia
De longe se ouvia
Sua aflição.
De frio e de fome
Sem ter um teto
Nem mesmo um afeto
Agonizava ali,por certo.

A Flor!


                                      A FLOR
Desculpe-me por lhe ferir,
Pois se o fiz foi por amor
Não sabia que existia espinho
Na rama de tão bela flor.

Ao recebê-las vi você sorrir
Mas sem cautela pegou a rama com ardor
E o espinho lhe feriu,,causou a dor
Nervosa,jogaste a flor ao chão.

De repente um gesto de carinho
Devido ao acidente com o espinho
Deixou nervosa o meu amor
Tornou-se,eu acho,a causa do rancor.

Poe isto talvez sem esperança
Durante o dia eu levo a vida
Mas a noite me vem a idéia de vingança.
Felizmente estas idéias ficam perdidas
Na escuridão que me escraviza.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Abraço mortal!








Jamais imaginaria que  uma sementinha frágil que se soltara do bico de um passarinho e no aconchego de uma bifurcação de meus galhos viesse abrigar, pudesse um dia me dar este mortal abraço.
  Aqui entre meus galhos com o calor e a umidade conseguiu germinar. Lentamente ,com a minha proteção foi crescendo. Suas  raízes caminhavam  vagarosamente enlaçando meu tronco, acariciando minhas entranhas,senti o seu abraço e gostava  de seus carinhos.Por muitos anos partilhamos o mesmo espaço sem sentirmos prejudicados.Mas com o decorrer do tempo as pequenas e carinhosas raízes se tornaram poderosas e começaram a comprimir meu tronco ,apertando mais e mais.A cada dia o abraço apertava mais um pouco, sentia-me entrelaçado,oprimido,sem ação.
As poderosas raízes agora me sufocavam sugavam   minha seiva e já atingia o solo.
Envolto entre  suas fortes raízes, já não se via o meu tronco,minhas raízes tem que dividir a água  que retira do solo.Não tenho mais vida tornei-me prisioneiro de meu hospede,sinto que minha vida se esvai lentamente.Sou mais uma vítima do destino.Jamais imaginaria que aquela sementinha  que abriguei em meus galhos  ocupasse meu espaço e roubaria minha vida.
Sou um jacarandá e meu opressor é uma gameleira também conhecida como mata pau. Estou aqui sufocado esperando que a morte chegue e finde assim meu  sofrimento.
Depoimentos de um velho jacarandá sufocado pelas raízes possantes de um mata pau.

Luiz

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Abelha nativa/indígena!


Uma preservação Ambiental abrangente e imprescindível


DSC07920Sempre vemos na mídia animais e plantas ameaçados de extinção como o ouriço, lobo guará, tamanduá bandeira, serpentes entre outros, sendo salvos em ações de preservação, como na inundação de terrenos por lagos de hidrelétricas, porem nunca observei na imprensa abelhas nativas sendo salvas. Precisamos ter em mente que na cadeia alimentar desses animais estão as plantas que se reproduzem através de flores que por sua vez necessitam dos insetos para sua polinização. Daí a importância dos Meliponineos ou abelhas sem ferrão (ASF), que são responsáveis por mais de oitenta por cento da polinização de nossas florestas nativas, neste contexto é possível mensurar a influencia dessas abelhas em ecossistemas onde o homem intervem modificando-os de alguma forma, e algumas ações propostas é a preservação das ASF com sustentabilidade. Já visitei parques estaduais e nacionais que apesar de sua ótima estrutura não possuem pessoas qualificadas para acomodar e preservar colônias de ASF e precisam ser cortadas, porem sem o aproveitamento adequado das abelhas em seu habitat natural.Outro aspecto a ser observado é a conscientização de comunidades que vivem no entorno de parques, qualificando agricultores para criação racional de ASF tendo em vista a sustentabilidade e a inclusão social dessas comunidades. Podemos também estender essa qualificação aos povos indígenas de Minas Gerais como xacriabá, na região de são João das Missões, os patoxó e outras comunidades no estado, resgatando em muitas delas o costume da criação dessas abelhas. Vale lembrar que as ASF são abelhas nativas do Brasil criadas pelos índios antes da colonização portuguesa e trata-se de uma cultura milenar entre esses povos, como nas civilizações Maias, Astecas e Incas.Construir caixas para criação dessas abelhas (que são bem simples), utilizar as ASF na polinização (dentro ou fora de estufas, em culturas orgânicas ou não)aumentando a produção e a qualidade de legumes e frutos como por exemplo o morango, colher o mel, que apesar de uma produção menor comparado ao das abelhas africanizadas, possuem valor comercial bem mais alto, como o mel da abelha jataí. Estimular o artesanato para confecção de embalagens diferenciadas para o mel (confeccionadas com folhas ou pseudo-caule de bananeira, buriti e capim dourado), permitir o acesso de pessoas mais idosas e já aposentadas a criação dessas abelhas (criação de abelhas para melhor idade,curso ministrado na USP – São Paulo), são formas de melhorar a renda e a saúde das comunidades. Também devemos informar e propor aos apicultores (que criam apís mellífera), que respeitem uma faixa de pelo menos 2 km em torno de parques e reservas afastando os apiários de abelhas africanizadas, para que as mesmas não entrem em concorrência com as ASF pela busca de alimento. Como forma complementar e inovadora de ações mitigadoras ou mesmo compensatórias, que é a montagem de meliponários (lugar onde coloca-se varias caixas de ASF agrupadas) em projetos industriais, construção de rodovias, lagos de hidrelétricas, passagem de redes de transmissão de energia, de água, de gás etc... estimulando empresas públicas como a CEMIG, COPASA, e privadas como a Arcelor Mittal, Cenibra e outras principalmente do ramo de florestas plantadas que incluíssem as ASF como principal objeto de preservação em suas ações ambientais, estas medidas de preservação nos leva a evitar a extinção de algumas abelhas como a melípona rufiventris(urucu amarela ou tiuba) melípona marginata manduri, melípona bicolor (pé de pau), tetrágona clavipes (borá) e outra mais como a melípona quatrofarciata a manda çaia no tupi - guarani na língua indígena siguinifica: manda - vigia e çaia - bonito.


REFLETIR

“Se a abelha desaparecer da superfície do planeta, então ao homem restariam apenas quatro anos de vida. Com o fim das abelhas, acaba a polinização, acabam as plantas, acabam os animais, acabam o homem”.
                                                                                                      Albert Einstein

Na realidade em que vivemos (hoje) não basta impedirmos a devastação da Amazônia, conservarmos nossos biomas e seus ecossistemas, conservamos matas ciliares ou proteger nascentes, não basta produzirmos milhares e milhares de mudas nativas para reflorestamento, distribuí-las e plantá-las se no futuro não houver quem as polinize.



                                                Saudações florestais...


                                     ATT.
Cláudio Fernandes
Técnico viveiro PERD/IEF

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Declaração de um louco!



Estrela ,estrela minha
onde estás?
por acaso a noite escura
cobriu sua luz
e consumiu sua ternura?
A tempestade já vai passar
e ao rair do dia ,
quando a escuridão se for
quero lhe encontrar novamente
minha luz ,meu amor.

Declaração de um louco a uma estrela.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Voa borboleta voa!


            VOA BORBOLETA VOA!

Não me tortures ainda mais !
Sou um poeta impertinente
Que procura loucamente
Sua foto nos jornais.

Vou lhe enviar uma flor
Perfumada e colorida
Demonstrando meu amor
Um cacho de margaridas.

Vá borboleta,voe para o além
Não deixes marcas de vida
No coração de ninguém
Como um barco a deriva
Sem controle,sigas em frente

Seu abraço!


Um abraço,o seu calor,
me deixa louco,por favor,
não me deixes assim a sofrer,
viva e deixe-me  viver.
amor...é impossível lutar
contra as ondas do mar...

deixemos então,que a vida nos leve
e pelos caminhos
nós dois bem juntinhos..
impossível de ver.

Sonho!


                                                                SONHO!
                                                              
Menina anseio
teus olhos teus seios
teu ventre tremendo,
teus lábios gemendo,
de tanta emoção

Com o corpo molhado
colado ao meu
me dá esperança
de ser todo seu,
Nós dois abraçados
rolando no chão
soltando gemidos
de tanta paixão.
Mas tudo passou,
inquieto na cama
meu sonho acabou.
Decepcionado,
olhei para os lados,
mais nada restou.