segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aprendiz de poeta!


Aprendiz de poeta
  

Poeta louco
Me dê um pouco
Deste seu Don
Quero escrever em
 Versos o meu amor.

Transmitir ao vento
Meus sentimentos
Desejos ardentes
Deste relacionamento
Eu quero expor

Mostrar a todos
Que estou louco
Com muita dor
Por este amor.

sábado, 12 de maio de 2012

Código Florestal: um bode em nosso (meio)ambiente!

08 de Maio de 2012
Suzana Pádua*

Foram 21 modificações propostas no Código Florestal, que já chegou do Senado com questões mal resolvidas e impensadas. O Deputado Paulo Piau colocou um bode no ambiente brasileiro. O que quer dizer isso? Algo que parece impossível de ser piorado pode se tornar ainda mais insuportável: é só colocar um bode onde se está. Quando o bode sai, a situação é de alívio e o que incomodava antes fica parecendo razoável, ou bem menos ruim.

Na minha impressão, esta foi a tática de Piau. Apresentar um documento tão pior do que aquele saído do Senado, que se nenhuma das suas sugestões for aceita, já será ótimo para a bancada ruralista. As mudanças aprovadas no Senado já representavam muito estrago.

O documento que os senadores produziram propõe afrouxar a proteção das florestas e encostas e reduzir as margens de rios, além de nem sempre exigir a recuperação de áreas de Reservas Legais antes obrigatórias. A proposta de Piau piora ainda mais a situação das áreas naturais do país, e perdoa quem agiu ilegalmente no passado. Foi com perplexidade para quem acompanhou o processo ver que a maioria de suas sugestões foi acatada por 274 deputados contra 184 que recusaram as mudanças propostas. Ou seja, o bode entrou e ficou.

Com isso, o prognóstico é dos danos se agravarem e os desastres aumentarem consideravelmente Brasil afora. Por que o novo Código pode causar ainda mais riscos ao meio ambiente e às pessoas? Foi revogada a garantia legal da proteção de manguezais (considerados berços da vida aquática), assim como das várzeas e de outras áreas sujeitas a desastres ambientais como encostas e topos de morros, o que significa que a incidência de deslizamentos de terras, enchentes e assoreamento de rios tende a aumentar. Será permitida a redução das faixas de matas nas margens dos cursos d'água: 15 metros ao invés de 30 metros para rios com largura superior a 10 metros e, no caso de rios mais largos, não há definição precisa. Grave também é a falta de obrigatoriedade de proteção dos 50 metros de florestas ao redor de nascentes, como determinava o Código de 1965.

Água do nada?

Como será que Piau e os outros deputados que votaram a favor dessas mudanças pensam que a água é produzida na natureza? A água nasce e corre limpa até ser disponibilizada para uso humano (e não humano) quando as condições são favoráveis, o que exige a presença de florestas e de equilíbrio entre os elementos naturais. Sem água, esquecem, nem a agricultura que pensam defender é capaz de sobreviver.

É pensar curto, porque pode não ser óbvio (para eles é certo que não), mas há uma correspondência direta entre a existência de florestas e a água. As matas protegem nascentes, e ajudam a manter a qualidade da água quando presentes nas margens de rios. As florestas ajudam a determinar a qualidade e a abundância da água encontrada na natureza, além de segurar a terra, evitando deslizamentos.

Se a legislação brasileira pudesse penalizar aqueles que votaram a favor dessas medidas talvez o resultado fosse outro: como cobrar dos deputados quando topos e encostas de morros desmatados desabarem sobre pessoas, casas e cidades? De quem será a conta da recuperação de áreas, antes florestadas, que se tornarem degradadas? E, quando faltar água nos lares dos brasileiros, quem será responsabilizado?

O crime compensa

As perdas morais também são grandes. O documento proposto pelo Congresso deixou de fora um dispositivo que havia sido aprovado no Senado: "benefícios previstos não poderão ser concedidos a imóveis onde tenha ocorrido supressão ilegal de vegetação nativa após julho de 2008". Isso quer dizer que mesmo o proprietário de terra que tenha desmatado terá direito a créditos, antes suspensos para quem suprimia matas originais. Ou seja, além de tudo, o desmatador é agora perdoado, e quem agiu corretamente dentro das leis anteriores que protegiam as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as Reservas Legais não terá qualquer recompensa.

A imagem do Brasil na esfera internacional fica comprometida. O país anda em marcha-a-ré, pois o mundo desenvolvido há mais de 100 anos planta e protege suas florestas ao invés de destruí-las. Nem a opinião de quem vem à Rio + 20 parece incomodar ou afetar a decisão dos que votaram a favor das mudanças do Código Florestal.

Entre os brasileiros, 80% defendem a proteção das florestas, mas os deputados não os ouviram e seus votos caminharam em direção oposta, ou seja, não representaram em nada a opinião pública. Uma lástima! Resta agora torcer para a Presidente Dilma vetar todo o texto e, assim, retirar o bode de nossas vidas - não só aquele que Piau introduziu, mas o que já estava sendo proposto pelo Senado. Dependemos da Presidente para reforçar o verde que sempre representou as matas do Brasil em nossa bandeira e no imaginário da população, e garantir um futuro sadio e sustentável para todos. 

Obs.: Nada tenho contra os bodes. Muito ao contrario, qualquer ser vivo é digno de respeito. Usei a metáfora para ilustrar um ponto de vista.


*Suzana Pádua é Doutora em educação ambiental e presidente do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas

Fonte: EcoDebate

Preservação ambiental!


Brasileiros estão mais preocupados com a preservação do meio ambiente




Desmatamento apareceu como problema mais grave enfrentado atualmente e que deve ser visto como prioridade no país
07 de Maio de 2012
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que os brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente. Segundo os pesquisadores, que ouviram mais de dois mil entrevistados com 16 anos ou mais, o índice de pessoas preocupadas com o assunto passou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011.

De acordo com a pesquisa, o desmatamento apareceu em primeiro lugar na lista de problemas mais graves, seguido pela poluição das águas e mudanças climáticas. Mais da metade dos entrevistados defendem que o desmatamento da Amazônia seja a prioridade do Brasil entre as questões relativas ao meio ambiente.

Quando questionados sobre os responsáveis pelo aquecimento global, 38% dos entrevistados apontaram a indústria; mais de 20% elegeram o cidadão como o grande vilão ambiental; restando apenas 18% que escolheram os governos para a maior parcela de responsabilidade.

Ainda conforme com a pesquisa, é visível o aumento da consciência do cidadão comum quando se trata de hábitos em prol do meio ambiente. 71% dos entrevistados disseram evitar o desperdício de água e quase 60% garantem economizar energia. A maioria dos brasileiros também disse estar disposta a pagar mais caro por produtos ambientalmente corretos, mas "apenas 18% efetivamente modificam seu consumo em prol do meio ambiente".

A formação de cidadãos envolvidos com as questões ambientais tende a crescer. É preciso orientar a população por meio de programas educativos que levem informação de qualidade acerca de descarte correto de lixos, reciclagem e preservação do meio ambiente.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Carência!

                                       Carência
Nesta vida tão vazia
Desprovido de amor
Desejaria ser um dia,
Como a flor e seu perfume
Tocar o seu corpo cheiroso
Sentir teu abraço gostoso
Viver momentos felizes
Esquecer os pequenos deslizes
E acreditar novamente no amor.
Mas como não sou esta flor
Não vivo momentos de amor
O que eu cinto é amargura
E como a estrela cadente
Deslocasse das alturas
Viverei eternamente
 Nesta completa loucura.


Luiz


sábado, 5 de maio de 2012

Prevenção de Incêndio!


Notícias

Estratégias de prevenção e combate a incêndios florestais visam mudar quadro de devastação em Minas
Plano lançado pelo Governo objetiva reduzir drasticamente os danos causados
03 de Maio de 2012Foto Projeto
Na manhã de ontem (02), na Cidade Administrativa, foi lançado o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de 2012 pelo Governo de Minas Gerais. Com o auditório cheio, o Secretário de Estado de Meio Ambiente,  Adriano Magalhães, anunciou que os recursos destinados ao mesmo passarão de quatro para R$ 24 milhões, que serão aplicados em manutenção de aeronaves, treinamentos, educação ambiental, pagamento a brigadistas e comunicação.

Magalhães ressaltou a importância da ação da sociedade civil organizada através de suas brigadas voluntárias e das empresas conveniadas, que deverão investir em torno de R$ 9 milhões em ações de combate. A participação conjunta com a Semad do Corpo de Bombeiros, PMMG/Polícia Militar de Meio Ambiente e Polícia Civil foi destacada em sua fala e ele declarou-se otimista quanto aos resultados daqui para frente.

Investigação e punição foi destaque na fala do Governador do Estado de Minas Gerais Antônio Augusto Anastasia. Iniciando seu pronunciamento, ele lembrou que os incêndios só trazem malefícios à sociedade e, portanto, devem ser combatidos de todas as formas, e que os responsáveis têm de ser punidos, pois, mesmo quando não há intenção, a culpa existe porque as consequencias são as mesmas que resultam de incêndios intencionais.

Em 2011, diante da quantidade de incêndios e consequentes danos em Minas, o que colocou o Estado entre os primeiros lugares do país, Anastasia declarou publicamente que o governo tomaria providências para que o fato não se repetisse. Demonstrando conhecimento do assunto, lembrou que, provavelmente, em 2012, a quantidade de incêndios ainda será muito grande, mas que seus danos serão muito menores uma vez que serão combatidos no início.

Para Dalce Ricas, superintendente executiva da Amda, que representou a Frente Mineira pela Biodiversidade (FMBio) na cerimônia, a reação do governo foi positiva e deverá fazer diferença este ano. Porém, ao mesmo tempo, ela manifesta preocupação quanto ao envolvimento de algumas instituições como DER e Dnit, pois grande parte dos incêndios iniciam-se em margens de rodovias e, para diminuir sua incidência e danos, é fundamental a retirada do capim alto e seco que se transforma em verdadeiro combustível em época de seca.

Dalce lembra também que criação extensiva de cavalos e gado bovino pode ser considerada como uma das maiores causas dos incêndios, mas  Emater e IMA nem foram citados no Plano. "O secretário citou, por exemplo, que a unidade de conservação Veredas do Acari é uma das mais atingidas pelo fogo, e isto acontece por causa de gado. Os incêndios são a maior ameaça à Serra do Espinhaço e, em sua esmagadora maioria, são ateados para forçar rebrota do capim. É uma atividade cem por cento insustentável e que tem de ser combatida com fiscalização severa, punição e alternativas econômicas quando for o caso. E, no que se refere ao DER e Dnit, se continuarem a agir como se nada tivessem a ver com o assunto, os objetivos do Plano poderão ser muito prejudicados também", alerta a superintendente da entidade.

Como exemplo, cita-se o incêndio que destruiu a maior parte da vegetação do Parque da Serra do Rola Moça e extensas áreas de seu entorno, iniciado às margens da BR-040, em 16 de novembro de 2011, propagando-se rapidamente devido ao capim marginal. A demora no combate e o tempo seco permitiram que se tornasse imbatível e os danos ambientais foram gravíssimos e de longa duração. Através do Boletim de Ocorrência elaborado pelo Corpo de Bombeiros, a Amda pretende levar a questão ao Ministério Público Federal e ingressar com ação civil pública responsabilizando o Dnit pelos danos causados à fauna, flora e solo.

A superintendente da entidade destaca como importante diferencial no combate aos incêndios a formação de brigadas profissionais por empresas, citando como exemplos as da Gerdau Açominas, Ferrous Resource, Usiminas Mineração, Vale e Anglo American. Os resultados alcançados pelas mesmas têm colaborado grandemente para a existência de uma atuação mais eficaz no estado, reforçando a idéia de que é preciso que todos os setores da sociedade se engajem na luta contra as queimadas. A brigada Amda/Gerdau, por exemplo, no mês passado, já combateu incêndio florestal no Parque do Rola Moça, unidade de conservação que teve cerca de 90% se sua área queimada no ano passado. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Danos irreparáveis!















Danos irreparáveis da estrada Marliéria Parque Rio Doce,uma obra sem planejamento ambiental!