terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Paixão eterna


                         Paixão eterna

Deixe-me, deixe-me, quero pelos caminhos de pedra caminhar.
E com os espinhos de cipreste me ferir e com meu sangue regar
As flores secas e já sem vida, curar com elas as feridas.
Que as pedras pontiagudas, ao pisa-las me feriram.
Mas a ferida maior que tenho, é interna, profunda e no seio
De minha alma se aprofunda.
Seu amor por mim e o meu por ti
Só trouxe dor e amargura
Tornando a vida doce de outrora
Em uma vida amarga e de loucura.
Agora esta ferida não cicatriza e a dor
Aperta a cada dia. Lembro-me que em teus braços
Eu me aquecia e nos momentos de delírio eu esquecia
Que na vida não se pode viver de ilusão.
Agora a realidade dura e fria me deixou a cicatriz desta ferida
Que levarei comigo eternamente.

Por Luiz.

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