Estarrecido em frente ao ilusionista
Paralisado com os olhos fixos no mágico,
Imobilizado como um grão de areia
Levado pelo vento rente ao chão.
E assim que me cinto, sem olhos,
Sem ouvidos e sem ação.
Esperando que o vento pare e
Que meu pé volte a ter apoio.
E que em algo sólido possa amparar
Pra que não tombe e venha na areia
Meu corpo inteiro se afogar.
Arrastar-me, segurando na mão da natureza,
Para que eu possa novamente
Encontrar os meus
caminhos
E por ele novamente me encontrar.
Luiz/11/12/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário