Criança que conversava com os passarinhos, seguia os caminhos das formigas cortadeiras,
Corria nos gramados naturais e escondia nas moitas de bananeira.
Seus monólogos com as plantas eram constantes,elogiava,brigava reclamava com elas de tudo, de todos. Sem ouvir resposta, era o que queria.
Dividia o amplo espaço dos terreiros com as galinhas, os patos os gatos e todos os animais,
Corria em torno da horta e do chiqueiro onde os porcos se banhavam no barreiro.
No espaço grande onde a noite remoíam os bois,brincava com o rodo fazendo caminhos e entre os montes de excrementos secos dos bois passava correndo,escrevendo palavras soltas ou versos como o caminho que seguia serpenteando por entre as encostas.
Seguido pelos cães seus amigos mais próximos continuava o monologo com eles pelo trajeto sentindo a coragem por eles estarem por perto.
Cresceu!Mudou-se, criou filhos e netos hoje tenta relembrar o passado, mas não consegue, os pássaros sumiram a modernidade impera não se deita mais no banco da varanda, porque não existe, não se entende mais com as plantas,não ouve as galinhas e os cães.Sente uma saudade imensa,cai na descrença se entristece e melancolicamente descobre que para ele o mundo não é mais o mesmo.
Tudo passado, tudo esquecido, nada mais girando sobre si, só lembrança, só tristezas.
Corria nos gramados naturais e escondia nas moitas de bananeira.
Seus monólogos com as plantas eram constantes,elogiava,brigava reclamava com elas de tudo, de todos. Sem ouvir resposta, era o que queria.
Dividia o amplo espaço dos terreiros com as galinhas, os patos os gatos e todos os animais,
Corria em torno da horta e do chiqueiro onde os porcos se banhavam no barreiro.
No espaço grande onde a noite remoíam os bois,brincava com o rodo fazendo caminhos e entre os montes de excrementos secos dos bois passava correndo,escrevendo palavras soltas ou versos como o caminho que seguia serpenteando por entre as encostas.
Seguido pelos cães seus amigos mais próximos continuava o monologo com eles pelo trajeto sentindo a coragem por eles estarem por perto.
Cresceu!Mudou-se, criou filhos e netos hoje tenta relembrar o passado, mas não consegue, os pássaros sumiram a modernidade impera não se deita mais no banco da varanda, porque não existe, não se entende mais com as plantas,não ouve as galinhas e os cães.Sente uma saudade imensa,cai na descrença se entristece e melancolicamente descobre que para ele o mundo não é mais o mesmo.
Tudo passado, tudo esquecido, nada mais girando sobre si, só lembrança, só tristezas.
Luiz Gonzaga 02/10/2014
Passando pela vida!
ResponderExcluirAqui guardo minhas alegrias,tristezas, vitórias e paixões!
ResponderExcluirEmpurrando a saudade, buscando as lembranças e levando a vida!
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