sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A noite!


E a boca da noite
Com seus olhos negros
Era como um açoite
Causavam estranho medo.

Borboletas sem voz                                                               

Bailavam aladas
Por entre os cipós
Ruflando suas asas.

Coriscos e trovão
Vieram a seguir
Rasgavam os  grotões
Não deixava dormir

As bruxas dançavam
Uma flor que caia
Os gnomos rondavam
Era o fim da noite
Ele gemia ouvindo
Os rumores do vento ululante..



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